quinta-feira, 28 de março de 2013

Doação de Sangue

A doação de sangue é um ato voluntário e altruísta que SALVA VIDAS.

Doar sangue é seguro e quem doa uma vez, não é obrigado a doar sempre. No entanto, é muito importante que pessoas saudáveis doem regularmente. Se você quer ser um doador voluntário de sangue, leia abaixo algumas orientações antes de decidir pela sua doação

Uma informação importante é que a doação não é um meio para se testar para AIDS ou outro agente infeccioso, pois há um período entre a infecção e a sua identificação pelos exames laboratoriais, chamado de Janela Imunológica, que pode variar de semanas a meses dependendo do tipo de agente infeccioso. Durante o período de janela imunológíca os testes laboratoriais revelam-se negativos e o agente infeccioso pode ser transmitido através da transfusão de sangue.


Você pode participar doando sangue e/ou divulgando a importância da doação de sangue.

Como doar

Há 03 principais tipos de doação :de sangue total, por aférese e doação autóloga.

Doação de Sangue Total: é a doação habitual, onde até 450 ml de sangue são coletados em uma bolsa produzida com materiais e soluções que permitem a preservação do sangue. Os homens podem doar de 2 em 2 meses, até 4 vezes ao ano e as mulheres podem doar de 3 em 3 meses até 3 vezes ao ano.


• COMO É FEITA UMA DOAÇÃO DE SANGUE TOTAL ?

1- Cadastro: O doador, portando um documento oficial com foto, é cadastrado e recebe um questionário para ser respondido. Esse questionário tem o objetivo de avaliar se há alguma situação ou doença que impeça a doação de sangue, portanto as respostas devem ser sinceras e qualquer dúvida deve ser esclarecida na próxima etapa - a triagem clínica.
2- Triagem clínica: O doador é entrevistado e examinado por profissional de saúde , em local que garanta a privacidade e o sigilo das informações. Esse profissional verifica as respostas do questionário e avalia pessoas com alto risco de transmitir doenças pelo sangue. O doador deve ser consciente de que as suas respostas são muito importantes para garantir a sua integridade física, bem como a de quem vai receber o seu sangue. A segurança do paciente que recebe transfusão começa com o doador.
3- Coleta de sangue: A coleta de sangue dura no máximo 10 minutos. Todo o material utilizado é estéril e descartável Não há risco de contrair doenças doando sangue.
4- Lanche - após a doação o doador recebe um lanche e informações sobre os cuidados básicos que devem ser tomados após a coleta do sangue.

• TODAS AS PESSOAS PODEM DOAR SANGUE ?

Há critérios que permitem ou que impedem uma doação de sangue, que são determinados por Normas Técnicas do Ministério da Saúde, e visam à proteção ao doador e a segurança de quem vai receber o sangue

• REQUISITOS BÁSICOS PARA DOAR SANGUE

- Portar documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho certificado de reservista ou carteira do conselho profissional)
- Estar bem de saúde
- Ter entre 16 (*) e 68 anos (incompletos) – (*) jovens com 16 e 17 anos podem doar com autorização dos pais e / ou responsáveis legais.
- Pesar no mínimo 50 Kg
- Não estar em jejum. Evitar apenas alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação

• ALGUMAS SITUAÇÕES QUE IMPEDEM PROVISORIAMENTE A DOAÇÃO DE SANGUE:

- Febre - acima de 37°C
- Gripe ou resfriado
- Gravidez atual (90 dias após o parto normal e de 180 dias após a cesariana)
- Amamentação (até 1 ano após o parto)
- Uso de alguns medicamentos
- Anemia
- Cirurgias
- Extração dentária 72 horas
- Tatuagem: 01 ano sem doar
- Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina
- Transfusão de sangue: impedimento por 01 ano

Maiores esclarecimentos serão fornecidos durante a entrevista clínica que precede a doação.


• O QUE É FEITO COM O SANGUE APÓS A DOAÇÃO?

1 -Fracionamento: A bolsa de sangue total é centrifugada e separada em 03 componentes:
Concentrado de hemácias
Concentrado de plaquetas
Plasma
2- Exames laboratoriais: são realizados exames para determinação do Grupo sanguíneo e para detecção de doenças transmissíveis pelo sangue.
3- Liberação da bolsa - após a realização dos exames laboratoriais, a bolsa de sangue é liberada para transfusão.
4- Transfusão - o sangue é utilizado principalmente nas grandes emergências (acidentes de trânsito, por armas, hemorragias agudas etc), nas cirurgias e em pacientes com doenças oncológicas e hematológicas.

Fonte: site do Hemorio

terça-feira, 26 de março de 2013

Questão comentada do SABI

QUESTÃO 26 – Sobre neoplasias, marque a correta:

A) Na neoplasia benigna, a taxa de crescimento celular é geralmente alta, enquanto que na neoplasia maligna, esta taxa é baixa.
Neste caso está incorreta pois é o inverso, na neoplasia benigna a taxa de crescimento é baixa em relação à neoplasia maligna, que a taxa de crescimento é extremamente alta.
B) As neoplasias malignas e benignas podem produzir metástases à distância.
Errada porque apenas as neoplasias malignas produzem metástases.
C) As atipias celulares e arquiteturais estão presentes em grande quantidade e em praticamente toda extensão, nos casos de neoplasias epiteliais, quer sejam benignas ou malignas.
As atipias estão presentes em toda extensão apenas nas malignas, enquanto que, nas benignas, de origem epitelial, pode-se observar pouca atipia, em áreas focais.
D) As neoplasias benignas apresentam baixa proliferação, limites bem definidos da lesão, não apresentam metástases, raras figuras de mitose e as células parenquimatosas geralmente são bem diferenciadas.
CORRETA

sexta-feira, 22 de março de 2013

quinta-feira, 21 de março de 2013

Questões comentadas do SABI

Questão 13) A bioética tem o dever de guiar os profissionais da área da saúde, sendo que, a mesma gira em torno de alguns princípios. Através desses princípios coloque o melhor termo no espaço a baixo.
“Homem com 82 anos de idade, lúcido e ativo, procura atendimento, queixando-se de fraqueza e fadiga, vômito com sangue e perda de peso não intencional. Durante exames é detectado câncer de estômago em estágio avançado. Filha pede ao médico que não informe ao paciente o diagnóstico, pois conhece bem o pai e sabe que a notícia vai apressar a morte dele”
Como à equipe deve agir? desrespeitar a __________________ do paciente, correndo o risco legal de omissão da verdade.
Ou
“Ao realizar uma operação, cirurgião percebe que a obstrução que culminou no procedimento decorre de esquecimento de compressa na cavidade abdominal de paciente, em cirurgia anterior. Limita-se a jogar o “corpo estranho” no lixo, sem dizer nada. Ao recolher o material desprezado, circulante de sala percebe que há onze compressas, sendo que a operação começara apenas com dez.”
Como a equipe deve agir? O profissional tem que agir com_________________ ao paciente e revelar ao mesmo o erro, submetendo o paciente a nova cirurgia!

Marque a melhor opção que encaixa nos relatos acima.
a. Beneficência e justiça.
b. Justiça e não autonomia.
c. Não maleficência e autonomia.
d. Autonomia e beneficência.
e. Não autonomia e justiça.

Comentário sobre a questão:

A resposta correta é a letra D, pois, sabemos que os princípios da bioética são: Beneficência, Autonomia, Justiça e Não maleficência.
Diante disso no primeiro caso a melhor alternativa é a autonomia, sendo que, mesmo sendo a vontade da filha do paciente em estágio terminal de câncer, o médico (profissional da saúde) não deve infligir às regras de sua ética profissional. O profissional não pode correr o risco legal de omissão da verdade.
No segundo caso a melhor alternativa é a beneficência, pois o profissional da área teve um ato falho por falta de responsabilidade ou até mesmo pela culpabilidade (Imperícia, Imprudência, Negligência). Mas sabemos que todo profissional da saúde tem que agir com maximização do beneficio e revelar ao paciente o erro acontecido, sugerindo uma solução ao caso, diminuindo o risco de eventual prejuízo. Promover o bem, para a prevenção e eliminação de danos.

Questão 14) O Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) institui o Código de Ética, sabendo que o profissional Biomédico, pela sua natureza em cuidar do interesse da saúde humana e animal, norteia seus princípios sempre na busca da verdade real, jamais deixando-se aniquilar por atos que não sejam fiéis ao seu juramento. Diante disso, no Capitulo II do código de ética dos biomédicos que, trata dos Deveres Profissionais do Biomédico onde obriga-se Biomédico à:
Marque apenas a resposta errada.

a. Zelar pela existência, fins e prestígio dos Conselhos de Biomedicina, dos mandatos e encargos que lhe forem confiados e cooperar com os que forem investidos de tais mandatos e encargos.
b. Respeitar as leis e normas estabelecidas para o exercício da profissão.
c. Guardar sigilo profissional.
d. Exercer a profissão com zelo e honestidade, observando as prescrições legais.
e. Poder pagar uma vez atrasado as contribuições devidas ao Conselho.

Comentário sobre a questão:
É muito importante que todo profissional da área da saúde saiba e entenda sobre seu código de ética específico. Sendo assim, o profissional Biomédico tem o dever de entender os principais tópicos de como atuar no exercício da profissão.
No capitulo II - Deveres Profissionais do Biomédico. Sendo que, no artigo 4 obriga-se o biomédico a:
1. Zelar pela existência, fins e prestígio dos Conselhos de Biomedicina, dos mandatos e encargos que lhe forem confiados e cooperar com os que forem investidos de tais mandatos e encargos.
2. Respeitar as leis e normas estabelecidas para o exercício da profissão.
3. Guardar sigilo profissional.
4. Exercer a profissão com zelo e honestidade, observando as prescrições legais.
5. Pagar em dia as contribuições devidas ao Conselho.
Além de outras obrigações!

quarta-feira, 20 de março de 2013

Questões comentadas


QUESTÃO 39 - Considerando o Tecido Ósseo, é correto afirmar que:

A) Osteócitos e Osteoclastos são as células que o constituem
B) Osteóide é a Matriz Extracelular mineralizada do tecido ósseo
C) É histologicamente classificado em Osso Compácto e Osso esponjoso
D) Osteócitos apresentam núcleo com cromatina frouxa
E) Osteoclastos são as células que promovem a reabsorção da Matriz Extracelular deste tecido

A) Osteoblastos também são células que constituem o tecido ósseo
B) Osteóide é a MEC ainda não mineralizada do tecido ósseo
C) A classificação histológica do tecido ósseo é Osso Primário e Osso Secundário.
D) Osteócitos apresentam núcleo sua cromatina condensada, pois são células quiescente, ou seja, com baixa taxa de síntese proteica.
E) Afirmativa correta

QUESTÃO 40 - Relacione os folhetos embrionários com os tecidos que cada um origina, marque a alternativa correta:

I) Musculo estriado esquelético
II) Epiderme
III) Fígado
IV) Tecido ósseo
V) Revestimento epitelial do trato respiratório

A) Ectoderma
B) Mesoderma
C) Endoderma

a) IC, IIA, IIIA, IVB, VC
b) IB, IIA, IIIC, IVC, VB
c) IA, IIA, IIIC, IVB, VC
d) IB, IIA, IIIC, IVB, VC
e) IA,IIB, IIIC, IVB, VC

O Ectoderma, Mesoderma e Endoderma são os 3 folhetos embrionários formados na terceira semana do desenvolvimento.
O Ectoderma da origem a estruturas com a epiderme e o sistema nervoso central. O Mesoderma da origem ao Musculo Estriado Esquelético e ao Tecido Ósseo. Já o Endoderma origina o revestimento epitelial de vasos sanguíneos e do sistema respiratório, assim como também da origem ao fígado. Assim sendo, a resposta correta corresponde à Letra D.

terça-feira, 19 de março de 2013

segunda-feira, 18 de março de 2013

X Ciclo de Palestras da Sociedade Brasileira de Parasitologia - Regional Triângulo Mineiro



O evento destina-se a alunos de graduação e pós-graduação, funcionários e profissionais da saúde.

Teste do Pezinho



O Teste do Pezinho é um exame laboratorial simples que tem o objetivo de detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e ou infeciosas que poderão causar lesões irreverssíveis no bebê, como por exemplo retardo mental. A maioria das doenças pesquisadas podem ser tratadas com sucesso desde que diagnósticadas antes mesmo de manifestar os primeiros sintomas. Existem três tipos de teste: Básico, Ampliado e Plus.



O exame ficou popularmente conhecido como “teste do pezinho” por ser realizado através da análise de amostras
de sangue coletadas através do calcanhar do bebe. É um procedimento simples que não traz riscos para a criança.

Como coletar ?



O resultado será enviado no prazo Médio de 7 a 10 dias úteis para a mãe e o pediatra.

O período ideal para a realização da coleta do Teste do Pezinho é a partir do 3º dia de vida do bebê ou o mais brevemente possível. Isto não invalida, entretanto, a sua realização em bebês com mais dias de vida. O que poderá ser prejudicada é a eficácia do tratamento, caso necessário.


Doenças detectadas:

Fenilcetonúria: Uma doença que causa um comprometimento neurológico no desenvolvimento da criança;

Hipotireoidismo congênito: Doença que pode levar ao retardamento mental e má formações físicas;

Anemia falciforme: Pode levar a alterações em todos os órgãos e sistemas do corpo;

Hiperplasia adrenal congênita: Doença que faz com que a criança tenha uma deficiência hormonal de alguns hormônios e um exagero na produção de outros, que pode inclusive levar à morte;

Fibrose Cística: Doença que leva à produção de uma grande quantidade de muco, comprometendo o sistema respiratório, afetando também o pâncreas;

Galactosemia: Doença que faz com que a criança não consiga digerir o açúcar presente no leite, podendo levar a um comprometimento do Sistema Nervoso Central;

Toxoplasmose Congênita: Doença que pode ser fatal ou levar à cegueira, icterícea, convulsões ou retardo mental;

Deficiência de biotinidase: Pode levar à convulsões, falta de coordenação motora, atraso no desenvolvimento e queda dos cabelos;

Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase: Facilita ao aparecimento de anemias, que podem variar de intensidade.

Sífilis congênita: Uma doneça grave que pode levar ao comprometimento do sistema nervoso central;

Aids: Doença que leva a um sério comprometimento do sistema imune, que ainda não tem cura.

Rubéola congênita: Provoca deformações congênitas como catarata, surdez, retardo mental e até má formações cardíacas;

Herpes congênita: Doença rara que pode causar lesões localizadas na pele, mucosas e olhos, ou disseminada afetando seriamente o sistema nervoso central;

Doença do citomegalovírus congênita: Pode gerar calcificações cerebrais, retardo mental e motor ou morte fetal;

Doenças de chagas congênita: Que pode causar aborto; parto prematuro; ou baixo peso ao nascer.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Glossário de termos relacionados à hematologia e à hemoterapia

Doação espontânea: é feita por pessoas motivadas para manter o estoque de sangue da Fundação Hemominas. É decorrente de um ato de altruísmo, sem ter o nome de um possível recepto

Doação de reposição: realizada por pessoas motivadas pela família e ou amigos de pacientes, para repor o estoque de sangue da Fundação Hemominas.

Doação autóloga: doação feita pelo paciente para seu próprio uso.

Doação agendada: é feita por pessoas que marcaram previamente data e horário para seu comparecimento. A doação agendada pode ser espontânea, de reposição ou autóloga.

Doação convidada: é feita por doadores já cadastrados e convidados pela Fundação Hemominas (por telefone, carta, telegrama ou e-mail) para fazer uma doação espontânea.

Doação por aférese: com equipamento especial, que retira do sangue apenas o componente desejado (ex: plaquetas) e devolve ao mesmo tempo os demais componentes (ex: plasma, hemácias) ao próprio doador. Pode ser uma doação espontânea, de reposição, autóloga, agendada ou convidada.

Doador de 1ª vez: é o candidato que comparece à Fundação Hemominas pela 1ª vez, para realizar qualquer um dos tipos de doação acima citadas.

Doador de retorno: candidato à doação que já possui um cadastro na Fundação Hemominas e que retorna, com o objetivo de realizar qualquer um dos tipos de doação. O total de doadores de retorno de uma Unidade é a soma dos doadores esporádicos, aptos e inaptos, com doadores de repetição, aptos e inaptos.

Doador de repetição: é aquele que doa pelo menos duas vezes, na Fundação Hemominas, em período menor ou igual a 12 meses. O doador de repetição poderá realizar qualquer um dos tipos de doação acima citados.

Doador esporádico: doador que comparece à Fundação Hemominas para repetir a doação em intervalo superior a 13 meses. O doador esporádico poderá realizar qualquer um dos tipos de doação.

Doador fidelizado: doador de repetição (que doa pelo menos duas vezes em período menor ou igual a 12 meses) ou aquele que já realizou, no mínimo, três doações em quaisquer Unidades da Hemominas.

Candidato à doação: todo cidadão que, voluntariamente, procura os hemocentros, núcleos e postos de coleta da Fundação Hemominas com objetivo de se tornar um doador de sangue.

Doador inapto: aquele que por algum motivo evidenciado na triagem clínica e laboratorial não pode doar sangue. O candidato pode ser inapto temporariamente - apresentar ligeira febre no dia, por exemplo - ou permanentemente - como ter tido uma convulsão após 10 anos de idade, pois durante o processo de doação é possível desencadear uma crise.

Aférese: procedimento que coleta componente específico do sangue, por intermédio de uma máquina. Quando somente as plaquetas são coletadas, esse procedimento é chamado de plaquetaferese.

Bolsa de sangue: bolsa plástica esterilizada com o sangue total coletado no ato da doação. Contém média de 450 ml de sangue total.

Coagulopatia: alteração na coagulação do sangue. As coagulopatias hereditárias mais comuns são a hemofilia e doença de von Willebrand.

Coleta externa – deslocamento de equipe e equipamentos necessários para a coleta de sangue total em um local fora dos locais de atendimento da Hemominas. Para sua realização, é necessário o planejamento conjunto do hemocentro mais próximo, órgãos públicos de saúde, entidades civis organizadas e veículos de comunicação locais. Agendamento sob consulta à coordenação e ao setor de captação de doadores da Hemominas.

Estoque: quantidade de hemocomponentes disponíveis para distribuição para transfusão. Os estoques são dinâmicos, acompanhados global e sistematicamente pela Diretoria Técnico-Científica. Conforme a necessidade, podem ser realocados entre as unidades da Fundação, com agilidade.

Fracionamento ou processamento: separação dos componentes do sangue que vão ser usados nas transfusões. O sangue não é transfundido integralmente de um doador para um receptor, mas sim um ou mais componentes separadamente, de acordo com a necessidade do paciente. Uma bolsa de sangue total pode gerar, no mínimo, quatro hemocomponentes.

Hemácias fenotipadas: hemácias com classificação para vários grupos sanguíneos, além do ABO e RH.

Hemocomponentes: são as partes que compõem o sangue. Os hemocomponentes utilizados na hemoterapia são os glóbulos vermelhos ou concentrado de hemácias, o concentrado de plaquetas e o plasma (parte líquida do sangue que contém os fatores de coagulação) e crioprecipitado.

Hemocomponentes irradiados: bolsas de concentrado de hemácias ou concentrado de plaquetas que são submetidas à irradiação para inativar células linfóides do doador. Os hemocomponentes irradiados são usados em transplantados, recém-nascidos de baixo peso e transfusão intraútero.

Hemoderivados: são os produtos derivados do plasma após industrialização. Os mais comuns são a albumina, imunoglobulinas e os fatores de coagulação VIII e IX, utilizados no tratamento da hemofilia e outras coagulopatias.

Hemoglobinopatia: doença genética do sangue com alteração na hemoglobina. A mais comum é a doença falciforme. Aquelas pessoas que possuem o gene Hb alterado podem passar essa doença para os filhos, mas não são doentes. São chamadas de portadoras de traço falciforme.

Hemoterapia: emprego terapêutico do sangue, que pode ser transfundido com seus componentes (hemocomponentes) e derivados (hemoderivados).

Hematologia: é a ciência que estuda as doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos.


Redome: Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea - cadastro nacional que reúne os dados de candidatos à doação de medula óssea.

Sorologia: é o nome dado ao processo de testagem do sangue coletado para exclusão daquele material não adequado para transfusão. São realizados oito testes sorológicos para doenças transmissíveis pelo sangue. Além da sorologia, é realizada a tipificação do sangue para os grupos ABO e RH e pesquisados anticorpos irregulares.

Teste de Ácido Nucleico (NAT) - Teste para detecção de Ácidos Nucleicos do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e HCV (Vírus da hepatite C), que objetiva diminuir o risco transfusional causado por esses vírus. Desde outubro/2011, o NAT é realizado pela Fundação Hemominas na triagem dos doadores de sangue de todas as suas unidades.

Tipos sanguíneos: os grupos sanguíneos ou tipos sanguíneos foram descobertos no início do século XX (cerca de 1900 - 1901), quando o cientista austríaco Karl Landsteiner dedicou-se a comprovar que havia diferenças no sangue de diversos indivíduos. Os tipos sanguíneos são determinados pela presença, na superfície das hemácias, de antígenos que podem ser de natureza bioquímica variada, podendo ser compostos por carboidratos, lipídeos, proteínas ou uma mistura desses compostos. Existem 26 grupos sanguíneos. Os sistemas antigênicos considerados mais importantes são o sistema ABO (O, A, B, AB) e o Sistema Rh, os mais comumente relacionados às reações transfusionais hemolíticas. A determinação dos grupos sanguíneos tem importância em Hemoterapia, pois torna-se necessário estudar alguns desses sistemas em cada indivíduo para garantir o sucesso das transfusões. Assim, antes de toda transfusão, um dos testes obrigatórios que deverá ser realizado será, pelo menos, a tipagem ABO e Rh do doador e do receptor.


Triagem clínica: consulta com profissional de saúde para verificar se o candidato à doação está apto clinicamente para doar sangue.

Triagem hematológica: exame feito com uma gota de sangue do candidato para verificar se não está anêmico. São feitas a pesagem do candidato e a medição de sua temperatura corporal.

quinta-feira, 14 de março de 2013

HTLV: que vírus é este?

O que é vírus HTLV?

O vírus HTLV (sigla da língua inglesa que indica “vírus que infecta células T humanas”) é um retrovírus isolado em 1980, a partir de um paciente com um tipo raro de leucemia de células T. Apresenta dois tipos: o HTLV-1, que está implicado em doença neurológica e leucemia, e o tipo 2 (HTLV-2), que está pouco evidenciado como causa de doença. Desde 1997, com a criação do Grupo Interdisciplinar de Pesquisas em HTLV (GIPH), a Fundação Hemominas desenvolve pesquisas sobre o vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 (HTLV-1 - Human T cell lymphotropic vírus type 1).


Todas as pessoas infectadas pelo HTLV-1 irão desenvolver alguma doença?

Não. A minoria dos portadores assintomáticos (sem sintomas) poderá desenvolver alguma doença. No Japão, por exemplo, 14 em cada 1500 portadores assintomáticos poderão desenvolver a doença neurológica (dificuldade de andar). No caso de leucemia, o risco é ainda menor, ou seja, um em cada 10.000 portadores poderá desenvolvê-la ao longo da vida.


Quais os primeiros sintomas que podem aparecer em portadores assintomáticos de HTLV-1?

Cerca de 90% das pessoas portadoras do HTLV-1 nunca desenvolverão qualquer problema de saúde relacionado ao vírus HTLV. Entretanto, alguns pacientes podem desenvolver problemas neurológicos ou hematológicos. Em nosso meio, o mais comum são os sintomas neurológicos. Geralmente, as pessoas começam a sentir dores nos membros inferiores (panturrilhas), na região lombar (parte inferior da coluna lombar), dificuldade de defecação ou micção. Estes sintomas são geralmente progressivos e estão em geral na região abaixo da linha do umbigo. As doenças associadas ao vírus geralmente aparecem após os 40 anos, mas podem surgir antes, em algumas regiões geográficas.


Quais os modos de transmissão mais frequentes do HTLV?

O HTLV possui as mesmas rotas de transmissão que outros vírus, como o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o da hepatite B, a saber: pela relação sexual desprotegida com uma pessoa infectada; uso em comum de seringas e agulhas durante a droga-adição; da mãe infectada para a o recém-nascido (principalmente pelo aleitamento materno).


Existe risco de transmissão através da transfusão de sangue?

Desde 1993 todos os bancos de sangue do Brasil devem testar os doadores de sangue para o HTLV. Assim, o risco de transmissão praticamente não existe em nosso país, nos últimos anos.


Portadoras do HTLV-1 assintomáticas têm algum impedimento quanto a ter filhos?

As chances de transmissão vertical são consideradas baixas (menor do que 10%) durante a gravidez. Entretanto, recomenda-se não amamentar no peito, pois o risco de transmissão pelo leite materno é alta (até 30%). Uma alternativa é o uso de leite vindo de bancos de leites ou uso de fórmulas.


Quais as pessoas que deveriam ser testadas para HTLV?

Sabendo os modos de transmissão, pode-se indicar os grupos que mais poderiam estar expostos a este vírus: pessoas familiares de pacientes positivos para o HTLV, gestantes de áreas endêmicas para o HTLV, pessoas que utilizam (ou usaram) drogas endovenosas com o compartilhamento de seringas ou agulhas e pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1993.


Existe alguma predisposição genética para o desenvolvimento de doenças associadas ao HTLV-1?

Parece que algumas pessoas possuem uma predisposição genética para o desenvolvimento, através de determinantes do sistema imune, porém isto ainda está em estudo.


Quais os cuidados médicos que um portador de HTLV-1 deve observar?

Na primeira consulta além da sorologia para HTLV-1/2, geralmente pede-se sorologia para agentes que, potencialmente, apresentam rotas similares de transmissão como o vírus da hepatite B, vírus da hepatite C, HIV e sífilis. De modo geral, os indivíduos portadores assintomáticos devem consultar-se com intervalo de um ano. Os exames de sangue solicitados são: hemograma completo, contagem de linfócitos T CD4/CD8, cultura de linfócitos, parasitológico, glicemia, DHL. Caso o paciente apresente sintomas, deve seguir as orientações do (s) médicos que o assistem em relação aos retornos.


Existe algum exame de sangue que indique o risco do desenvolvimento de doença em pessoas assintomáticas e portadoras de HTLV-1?

Até o momento nenhum exame tem esta capacidade. Entretanto, novos estudos indicam que a quantidade do vírus HTLV-1 no sangue, chamada carga viral, poderá indicar algum risco.


Qual o tratamento para os indivíduos assintomáticos para HTLV-1?

Como o risco do desenvolvimento da doença associado ao HTLV-1 é muito baixo, não existe indicação de tratamento nos casos assintomáticos, até este momento.


Que casos necessitam tratamento?

Os casos onde existem sintomas comprovados de doença associada ao HTLV-1, como a mielopatia/paraparesia espástica tropical (HAM/TSP), doença progressiva que afeta principalmente a medula espinhal), uveíte, ATL, entre outras. O tratamento irá depender de uma avaliação neurológica, hematológica, oftalmológica, assim como estadiamento do grau de comprometimento, tempo de evolução, presença de outras infecções virais etc.


Como se faz o diagnóstico da infecção pelo HTLV-1?

Somente por exame sorológico específico para pesquisa de anticorpos anti-HTLV-1/2 no sangue. Após os exames de triagem, geralmente utilizando teste de ELISA, existe uma necessidade, em caso deste teste ser reativo (positivo) da realização do teste para confirmar e diferenciar anticorpos anti-HTLV-1 e anti-HTLV-2, que pode ser sorolágico (Western blot) ou molecular (PCR).



Referências:
Romanelli lCF et al. Artigo de Revisão - O vírus lInfotrópIco de células t humanas tIpo 1 (htlv-1): quando suspeitar da Infecção? http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=8779401R8IU3BK
Cadernos Hemominas- Volume XIII – HTLV
Portal Hemominas. www.hemominas.mg.gov.br

quarta-feira, 13 de março de 2013

ESO

Bom dia alunos do 7 e 8 períodos,

Os estágios iniciarão essa semana.

Confira as datas e horários.

Endereço do laboratório onde será realizado o estágio:

Laboratório MedGen
Localizado na Av. Getúlio Vargas,1920

Os alunos deverão levar jaleco, luvas, além de usar calça e sapato fechado.



O estágio no horário da manhã será das 7h às 11h.

Bioatualidades e Outras Culturas

Bom dia,

Tem artigo novo no Blog de Bioatualidades e Outras Culturas.

Acesse.

terça-feira, 12 de março de 2013

Questões comentadas

QUESTÃO 35



QUESTÃO 36

- As técnicas de centrifugação I e II não teriam diferenças se o sangue fosse uma suspensão  ocorreria separação eficiente das partículas em ambas situações (tamanho das partículas relativamente grandes).
- As técnicas de centrifugação I e II seriam ineficientes se o sangue fosse uma solução  não ocorreria separação das partículas em ambas situações.
- Como o sangue é um colóide  a ultracentrifugação é a mais adequada para separar os componentes do plasma.

RESPOSTA: C

segunda-feira, 11 de março de 2013

Monitoria - resultado parcial

Monitoria 2013-1

Resultado de Microbiologia II - Aluna aprovada Stella Mamede Dorneles

Resultado de Histologia geral - Aluna aprovada Deisiane Lima Gonçalves

Os demais professores ainda não passaram as avaliações.

Estágio Supervisionado Obrigatório

Boa tarde,

Os estágios começarão essa semana.

Favor aguardar as orientações que serão postadas no blog.

Risco de Alhzemeir

domingo, 10 de março de 2013

Tutoriais

Boa tarde,

A Profa Dra. Carla Silva Siqueira preparou dois tutoriais para o blog. Veja a direita. Clicando nas respectivas imagens.

1- Como procurar artigos científicos em banco de dados;
2- Como enviar um projeto de pesquisa ao CEP (Comitê de Ética em Pesquisa) através da Plataforma Brasil.

Síndrome de hiper-hemólise (SH)



A Síndrome de Hiperemólise (SH) é uma reação transfusional tardia que ocorre em pacientes portadores de hemoglobinopatias, de mau prognóstico e que pode evoluir para óbito. Foi inicialmente descrita em falciformes e posteriormente em talassêmicos. É caracterizada pela presença de febre e/ou crise dolorosa e/ou hemoglobinúria, geralmente 6-10 (4-30) dias após a transfusão do concentrado de hemácias. A hemoglobina pós-transfusional apresenta-se inferior à pré-transfusional demonstrando lise de hemácias autólogas, além das transfundidas. Estudos retrospectivos recentes relatam uma freqüência da SH de 4% em pacientes portadores de anemia falciforme.

Acredita-se que esta incidência seja maior devido ao subdiagnóstico deste tipo de reação. A fisiopatologia ainda é pouco conhecida e parece ser multifatorial. Acredita-se ser resultante da produção de um aloanticorpo (em raros casos, autoanticorpo) antieritrocitário desencadeando a ligação antígeno-anticorpo e ativação de complemento, o qual ativado, liga-se às células transfundidas resultando em sua lise. Pacientes com anemia falciforme têm defeito na regulação de formação do complexo de ataque de membrana, assim, a hemólise pode ocorrer por ativação do complemento que ocorre distante desta célula o que explicaria a lise das hemácias autólogas. Uma parte dos casos, porém, não apresenta novo aloanticorpo ou autoanticorpo (PAI e CD negativos). Nestes casos a reação antígeno-anticorpo ocorre pela produção de anticorpos contra antígenos do sistema HLA, contra proteínas plasmáticas ou ainda, contra complemento.

O diagnóstico pode ser feito pela constatação de uma hemoglobina pós-transfusional inferior à pré-transfusional, na ausência de outros fatores que a justifiquem, além da presença concomitante de febre e/ou hemoglobinúria e/ou crise dolorosa. A identificação de um aloanticorpo contra antígeno eritrocitário, seja pela PAI ou pelo CD positivo, não é necessária para o diagnóstico, já que existem outros fatores causais.

O diagnóstico precoce é extremamente importante pois ele pode evitar nova transfusão o que, quase sempre, acarreta importante piora do quadro. A introdução de corticóides e/ou imunoglobulina intravenosa (IGIV) são as terapias de escolha. A realização de plasmaférese pode ajudar em casos extremos. Transfusão de sangue deve ser reservada para situações em que a anemia implique risco de vida. Como parte destes pacientes apresenta, como fator desencadeante, um novo aloanticorpo, uma boa prática na sua profilaxia, é a realização de transfusões respeitando-se os antígenos D, E, e, C, c, K, sempre que possível, já que estes são os aloanticorpos mais freqüentemente implicados neste tipo de reação.

Fonte: Blog do Banco de Sangue de São Paulo

sexta-feira, 8 de março de 2013

Aférese

AFÉRESE
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A aférese é um tipo de doação onde se coleta apenas um componente específico do sangue.

Quais são os componentes do sangue?

O sangue é formado pelo plasma e por células - hemácias, plaquetas e leucócitos. As principais funções destes elementos são:

Plasma - controlar hemorragias
Hemácias - transportar o oxigênio para todo o organismo,
Plaquetas - controlar sangramentos
Leucócitos - combater infecções



Em uma doação de plaquetas por aférese é possível coletar de 6 a 8 vezes mais plaquetas do que em uma doação de sangue total, sem causar qualquer dano ao doador.

Quem precisa de transfusão de plaquetas?
Pacientes em tratamento de doenças hematológicas, como a leucemia e outros tipos de câncer.

Quem pode doar?
As condições básicas para se doar somente plaquetas são as mesmas para quem doa sangue. Assim como na doação de sangue total, não é necessário estar em jejum.

Quais são os riscos para quem doa?
A doação por aférese não faz nenhum mal à saúde e a reposição das plaquetas é feita pelo organismo em 48 horas. Essa rápida restituição permite que a pessoa doe novamente em 72 horas. Todo material empregado é descartável, estéril e individual, não trazendo, portanto, qualquer risco de contaminação.

Quanto tempo leva uma doação por aférese?
Todo o processo dura cerca de 1 hora.

Fonte: Site Hemorio

quinta-feira, 7 de março de 2013

NOTA SABI 7 2013-1

CAROS ALUNOS,

VEJA A NOTA DO SIMULADO, CLICANDO AQUI.

A QUANTIDADE DE QUESTÕES QUE CADA PERÍODO DEVERIA ACERTAR ESTÁ NA PRIMEIRA LINHA DA TABELA.

QUALQUER ERRO, FAVOR ENTRAR EM CONTATO ATRAVÉS DO E-MAIL DA COORDENAÇÃO.

quarta-feira, 6 de março de 2013

terça-feira, 5 de março de 2013

Questões comentadas

20.

Em sorologia, as reações de aglutinação direta são de interação entre antígenos e anticorpos que acontecem in vitro, quando os antígenos são particulados. As reações de floculação são reações de aglutinação, em que os aglomerados formados são pequenos, com necessidade de visualização microscópica. As reações de imunofluorescência indireta têm por princípio a utilização de substâncias fluorescentes (fluorocromos) que, ao serem conjugadas com os anti-anticorpos, tornam a reação fluorescente, quando estas se ligam ao antígeno ou ao anticorpo pesquisado e são visualizadas em microscópio de imunofluorescência. As reações de ensaio imunoenzimático são reações que têm por princípio a utilização de substratos e enzimas que produzem um produto colorido e insolúvel. São exemplos de reação de aglutinação direta, reação de floculação, reação de imunofluorescência indireta e reação de ensaio imunoenzimático, respectivamente,

A) VDRL, Tipagem sanguínea, ELISA para anti-HIV e IFI para T. cruzi.
B) ELISA para T. cruzi, IFI para HIV, Tipagem sanguínea, VDRL.
C) Tipagem sanguínea, IFI para Sífilis, VDRL, ELISA para Toxoplasmose.
D) Tipagem sanguínea, VDRL, IFI para T. cruzi, ELISA para anti-HIV.

A alternativa correta é a D, pois a Tipagem sanguínea é uma reação de aglutinação direta que decorre da ligação entre o Anticorpo e o Antígeno particulado; A reação de floculação ocorre quando a interação direta de anticorpos específicos com o antígeno leva à formação de grumos em meio fluido, detectáveis à microscopia óptica, como exemplo temos o VDRL para detectar a Sífilis; A reação de Imunofluorescência indireta utiliza antígenos fixados em uma lâmina para detecção de anticorpos no soro do paciente, como exemplo temos a IFI para detectar T. cruzi; o ELISA para anti-HIV é um método para quantificar anticorpos específicos ao vírus HIV.



22. Analise as proposições descritas abaixo referentes à coleta de urina de 24 horas.

I. O indivíduo deve seguir a alimentação normal. CORRETO
II. Pela manhã do primeiro dia, ao acordar, deve esvaziar completamente a bexiga, colocando esta urina em frascos fornecidos pelo laboratório. INCORRETO
A primeira urina da manhã não deve ser utilizada na coleta, começa a contar a hora a partir da primeira urina desprezada e enche todo o frasco durante 24 horas.
III. Após 24 horas exatamente, deve colher toda a urina e juntar com as outras. CORRETO
IV. Deve enviar metade do volume de urina coletado do laboratório, imediatamente. INCORRETO
O volume a ser enviado para o laboratório deve ser total e não somente a metade.

Com base nas informações acima, assinale a alternativa que apresenta apenas afirmativas corretas.
A) Apenas I, II e IV.
B) Apenas I e III.
C) Apenas I, II e III.
D) Apenas II e III.

31)

As meningites de origem infecciosa, principalmente as causadas por bactérias e vírus, são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública, pela magnitude de sua ocorrência e potencial de produzir surtos. Os principais agentes bacterianos causadores da meningite bacteriana são: Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae. Quanto aos meningococos, assinale a alternativa INCORRETA.


(A) São cocobacilos gram-negativos. INCORRETA
Os meningococos (Neisseria meningitidis), são diplococos gram-negativos.
(B) São de grande importância clínica, pois são os agentes etiológicos causadores da meningite meningocócica. CORRETA
(C) São classificados em sorotipos por seus antígenos polissacárides capsulares. CORRETA
(D) Nas meningococcemias ocorrem lesões vasculares devido à presença de endotoxinas bacterianas. CORRETA

38.

No esquema ilustrado a seguir, o soro do paciente foi incubado com o antígeno do vírus da dengue. Pode-se observar ainda análise positiva e negativa para a doença.



Disponível em: Acesso em: 27 fev. 2012.

O teste utilizado para obtenção desses resultados foi:
(A) Imunofluorescência indireta.
(B) Imunoensaio enzimático.
(C) Imunoblot.
(D) Inibição de hemaglutinação.

A alternativa correta é a D, devido a Inibição da hemaglutinação ser uma técnica utilizada para detectar pequena quantidade de antígeno na qual o antígeno homólogo inibe a aglutinação de eritrócitos ou outras partículas revestidas com antígenos, pelo anticorpo específico.


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