segunda-feira, 18 de março de 2013

Teste do Pezinho



O Teste do Pezinho é um exame laboratorial simples que tem o objetivo de detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e ou infeciosas que poderão causar lesões irreverssíveis no bebê, como por exemplo retardo mental. A maioria das doenças pesquisadas podem ser tratadas com sucesso desde que diagnósticadas antes mesmo de manifestar os primeiros sintomas. Existem três tipos de teste: Básico, Ampliado e Plus.



O exame ficou popularmente conhecido como “teste do pezinho” por ser realizado através da análise de amostras
de sangue coletadas através do calcanhar do bebe. É um procedimento simples que não traz riscos para a criança.

Como coletar ?



O resultado será enviado no prazo Médio de 7 a 10 dias úteis para a mãe e o pediatra.

O período ideal para a realização da coleta do Teste do Pezinho é a partir do 3º dia de vida do bebê ou o mais brevemente possível. Isto não invalida, entretanto, a sua realização em bebês com mais dias de vida. O que poderá ser prejudicada é a eficácia do tratamento, caso necessário.


Doenças detectadas:

Fenilcetonúria: Uma doença que causa um comprometimento neurológico no desenvolvimento da criança;

Hipotireoidismo congênito: Doença que pode levar ao retardamento mental e má formações físicas;

Anemia falciforme: Pode levar a alterações em todos os órgãos e sistemas do corpo;

Hiperplasia adrenal congênita: Doença que faz com que a criança tenha uma deficiência hormonal de alguns hormônios e um exagero na produção de outros, que pode inclusive levar à morte;

Fibrose Cística: Doença que leva à produção de uma grande quantidade de muco, comprometendo o sistema respiratório, afetando também o pâncreas;

Galactosemia: Doença que faz com que a criança não consiga digerir o açúcar presente no leite, podendo levar a um comprometimento do Sistema Nervoso Central;

Toxoplasmose Congênita: Doença que pode ser fatal ou levar à cegueira, icterícea, convulsões ou retardo mental;

Deficiência de biotinidase: Pode levar à convulsões, falta de coordenação motora, atraso no desenvolvimento e queda dos cabelos;

Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase: Facilita ao aparecimento de anemias, que podem variar de intensidade.

Sífilis congênita: Uma doneça grave que pode levar ao comprometimento do sistema nervoso central;

Aids: Doença que leva a um sério comprometimento do sistema imune, que ainda não tem cura.

Rubéola congênita: Provoca deformações congênitas como catarata, surdez, retardo mental e até má formações cardíacas;

Herpes congênita: Doença rara que pode causar lesões localizadas na pele, mucosas e olhos, ou disseminada afetando seriamente o sistema nervoso central;

Doença do citomegalovírus congênita: Pode gerar calcificações cerebrais, retardo mental e motor ou morte fetal;

Doenças de chagas congênita: Que pode causar aborto; parto prematuro; ou baixo peso ao nascer.

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