As doenças onco-hematológicas são heterogêneas e necessitam de um algoritmo de testes laboratoriais sequenciais para o diagnóstico de seus diversos tipos celulares.
Na prática clínica, a aplicação de uma sequência de testes - morfologia, imunofenotipagem por citometria de fluxo e citogenética por FISH ou por abordagem molecular qualitativa - tem como objetivos:
- identificar componentes celulares e moleculares anormais que caracterizam as neoplasias;
- e classificar o perfil biológico associado com fatores de riscos prognósticos identificando grupos que apresentam (ou não) respostas satisfatórias a regimes terapêuticos.
A identificação de distintos perfis imunofenotipicos através de citometria de fluxo pode ser preditiva da presença de mutações a níveis moleculares nas neoplasias. Atualmente as alterações citogenéticas-moleculares são reconhecidas como marcadores importantes nas abordagens de leucemias agudas linfóides e mielóides. O conjunto de testes imunofenotípicos e genético-moleculares consolidam o diagnostico de diversos subtipos de leucemias e são úteis para quantificação de doença residual mínima e fundamental para escolhas de regimes terapêuticos
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